Os piratas modernos!

Olá Bucaneiros! Boa semana a todos e que suas vendas caminhem de vento em popa!

Para quem não acredita que ainda existe pirata nos dias de hoje (além de vocês, claro!) acompanhem a reportagem abaixo e vejam que viajar nos sete mares pode se tornar uma imprevisível aventura...

05/02/2009 - 08h31
Piratas somalis arrecadam US$ 3,2 mi com libertação de navio ucraniano
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colaboração para a Folha Online

Os piratas somalis arrecadaram US$ 3,2 milhões (R$ 7,36 milhões) no resgate do navio ucraniano Faina, libertado nesta quinta-feira na Somália. A embarcação havia sido capturada em setembro do ano passado com 21 ocupantes, 33 carros de combate T-72 e outros veículos militares a bordo.
Jason Zalasky/AP
Piratas libertam navio depois de cinco meses de sequestro mediante resgate
Segundo fontes da agência digital Unian, o pagamento foi realizado nesta quarta-feira (4). "O navio foi libertado como resultado de uma complicada operação realizada pelo serviço de inteligência da Ucrânia em cooperação com serviços secretos estrangeiros", afirmou a porta-voz da Presidência, Irina Vannikova.
De acordo com as autoridades, os ocupantes do navio --sendo 17 ucranianos, três russos e um letão-- estão bem e permanecem a bordo do Faina, que, escoltado por navios de guerra americanos, irá se dirigir para o porto queniano de Mombassa, onde os marinheiros receberão assistência médica.
O capitão do navio, o russo Vladimir Kolobkov, morreu devido a um ataque cardíaco durante o cativeiro, enquanto vários marinheiros precisam de atendimento médico. A empresa do navio denunciou o sequestro às autoridades ucranianas quando a embarcação se dirigia ao porto de Mombassa.
O governo afirmou que todos os ucranianos prestaram homenagem aos tripulantes do navio, que superaram "com dignidade a dura prova". Antes, a empresa do navio já tinha chegado ao acordo para o pagamento de US$ 1,7 milhão (R$ 3,91 milhões) aos piratas somalis, mas, no último momento, os criminosos exigiram mais dinheiro.
Segurança
Atualmente, as águas próximas à Somália são patrulhadas por cerca de 20 navios de guerra de vários países, que participam de uma operação internacional contra a pirataria na região.
Para desviar dos piratas que atuam nas águas da Somália e do Golfo do Áden, algumas companhias marítimas deslocaram suas rotas ao Cabo da Boa Esperança, um trajeto muito mais longo, porém mais seguro.
Em dezembro do ano passado, o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) adotou uma resolução para lutar contra a pirataria junto à Somália, que permite atacar as bases dos piratas no território deste país com prévia autorização do governo somali.
Com Efe e France Presse